Diagnóstico e tratamento

Diagnóstico:

                O diagnóstico mais eficaz é um exame ao sangue do doente, de modo a permitir concluir se a pessoa terá a doença, o tipo de hemofilia e o seu grau. Tais exames analisam determinados parâmetros, como:

                ● Tempo de coagulação;

                ● Níveis de factores de coagulação;

                ● Presença ou ausência de factores.

                Mulheres grávidas portadoras da patologia podem fazer o diagnóstico pré-implantacional, de modo a ter filhos sem hemofilia. Para tal tem de proceder-se à remoção dos óvulos, realizar fertilização in vitro e colocar no útero apenas embriões sem a doença. 

Tratamento:

                O principal tratamento da doença consiste na terapia da reposição, onde se faz a injecção do factor de coagulação, de modo a repor a sua presença ou elevar os seus níveis. Esta terapia pode ser usada normalmente aquando da hemorragia (sendo mais intensa e menos dispendiosa) ou então de forma preventiva.

Geralmente, a terapia de reposição pode ser feita em casa, apresentando vantagens como uma recepção rápida do tratamento, menos visitas urgentes ao médico e um menor custo do tratamento. No entanto, algumas complicações poderão advir desta, como:

       ● Desenvolvimento de anticorpos para os factores de coagulação à os anticorpos podem destruir o factor antes de este entrar em acção, impedindo assim a terapia. Estes anticorpos desenvolvem-se em 20% das pessoas com hemofilia A e em 1% das pessoas com hemofilia B.

               ● Desenvolvimento de infecções virais à as infecções virais podem levar a hepatite ou HIV. Contudo, a contração das doenças é rara, devido à cuidadosa triagem do sangue, tratamento dos produtos sanguíneos doados, e à vacinação das pessoas para a hepatite.

               ● Danos nas articulações, músculos devido a atraso no tratamento. Estes danos são representados por sangramento nas articulações, inchaço da membrana que envolve articulação, dor, inchaço, entre outras características.